Considerando-se
como mais recente a fundação da Covilhã no ano 690 (embora existam
versões de uma maior antiguidade), a mesma veio a surgir junto aos pomares a
que se dava o nome de “Ladeira de Mártir-In-Colo”. Com o seu contínuo
desenvolvimento foi-se alastrando pela montanha; devendo-se tal facto ao Conde
Julião. Teve uma filha muito formosa – Florinda – nascida no
ano 692 e, quis o pai, segundo alguns historiadores, dar então o nome a
esta terra, em sua homenagem, batizando-a de Cova Juliana. No entanto,
segundo reza a história, a rapariga foi violada pelo último rei godo, D.
Rodrigo. O pai de Florinda prometeu vingar-se e abriu as portas aos mouros
que tomaram a região e estes passaram a chamar Cava a Florinda, que quer
dizer “mulher perdida”.
Daí
se presume, na toponímia covilhanense, a razão de se ter dado o nome ao Bairro
do Rodrigo e Rua do Rodrigo, aliás, na zona sul da cidade, tal como a zona de
Mártir-In-Colo, a que os novos ventos quiseram batizar de zona da Goldra.
Em
setembro de 1186 surge o Concelho da Covilhã, pelo foral que lhe
foi dado por D. Sancho I, confirmado por seu filho, D. Afonso II,
em Coimbra, no ano 1217, e por D. Dinis, em 13 de janeiro de
1303. Entre 1202 e 1207, D. Sancho I várias vezes residiu na
Covilhã. O segundo foral, foi concedido por D. Manuel I, em 1 de
junho de 1510, conservando todos os antigos privilégios.
A
Rua D. Sancho I, na Covilhã, tem, pois, muita razão de existir.
Em
25 de julho de 1260, por carta régia de D. Afonso III, mandou fazer feira
anual de 15 dias na vila da Covilhã.
Em
27 de maio de 1411 D. João I concede à Vila da Covilhã uma feira
franqueada anual, de vinte dias, pelo Santiago.
No
ano de 1415 foi atribuído por D. João I, a seu filho, o Infante D.
Henrique, o Senhorio da Covilhã.
Em
1453, D. Afonso V declara a Covilhã uma das principais povoações
das Beiras.
Em
7 de maio de 1487, Pero da Covilhã e o albicastrense Afonso de Paiva
partem de Santarém, por terra, para a Etiópia, com a finalidade de procurar o
Preste João e colher informações sobre a navegação e o comércio Índico. Esta
missão foi-lhe confiada por D. João II a fim de obter dados necessários à
preparação da viagem de Vasco da Gama à Índía.
Penso
já ter existido, na Covilhã, uma Rua Pero da Covilhã; contudo, são, de facto,
pertinentes a estátua a Pero da Covilhã, no Pelourinho, assim como os nomes da
Escola Básica do 2.º Ciclo Pero da Covilhã, Agrupamento de Escolas Pero da
Covilhã e Hospital Pero da Covilhã, na Covilhã. E, também a Rua Vasco da Gama.
Em
7 de junho de 1498 foi martirizado em Calecute, Frei Pedro da Covilhã,
que foi o primeiro mártir cristão no Oriente. Foi para a India na primeira
armada de Vasco da Gama, como capelão.
Em
3 de março de 1506 nasceu em Abrantes o Infante D. Luís, quinto filho de
D. Manuel I. Viveu alguns anos na Covilhã. Mandou edificar a Capela de Santa
Cruz, também conhecida por Capela do Calvário. Dos amores que teve com uma
linda judia covilhanense, de nome Violante Gomes, conhecida por “a
Pelicana”, nasceu D. António, que viria a ser Prior do Crato,
que por não ser filho legítimo, não conseguiu suceder a D. Sebastião.
Em
10 de abril de 1515 faleceu Mateus Fernandes, natural da Covilhã
que foi um dos arquitetos do Mosteiro da Batalha, a ele se devendo a majestosa
porta e entrada para as Capelas Imperfeitas, considerada um dos expoentes
máximos da arquitetura portuguesa. Reinados de D. João II e D. Manuel I. Tem
todo o cabimento a existência da Rua Mateus Fernandes, por sinal, onde eu
resido.
Em
dezembro de 1517, Ruy Faleiro, sua mulher Eva Afonso, e seu irmão
Francisco, dão entrada em Sevilha, vindos da Covilhã onde eram naturais.
Dedicaram-se estes irmãos ao estudo e determinação das coordenadas geográficas,
sobretudo longitudes, modificando os astrolábios da época, e tornando assim
possíveis as viagens marítimas de longo curso com cálculos de maior exatidão.
Estes dois cosmógrafos estiveram muito ligados a Fernão de Magalhães e à sua
epopeia, trabalhando ao serviço de Espanha por o rei D. Manuel I ter rejeitado
os seus serviços em Portugal. Por motivo de doença, Rui Faleiro não pôde acompanhar
Fernão de Magalhães na sua viagem de circum-navegação, conforme estava
previsto.
A
Rua Ruy Faleiro é, assim, com muito mérito, uma das ruas mais antigas, e mais
frequentadas, na cidade covilhanense.
No
ano de 1528 nasceu na Covilhã Frei Heitor Pinto. Considerado um
dos mais notáveis escritores clássicos portugueses do Séc. XVI, com as suas
obras traduzidas em cinco línguas. Ardente defensor da independência nacional,
declarou-se partidário do Prior do Crato, aquando da dominação espanhola, o que
lhe trouxe como consequência a sua expulsão para Espanha por ordem de Filipe
II, onde morreu. Em 1563 foi publicado em Coimbra o 1.º volume dos
famosos “Diálogos” deste grande humanista e profundo conhecedor do latim, do
grego e do hebraico. A principal obra destes “Diálogos” foi a “Imagem da
Vida Cristã”, tendo-se publicado 13 edições em português, para além de 22
em espanhol, 6 em francês, 3 em latim e 2 em italiano. Um grande filósofo
referiu-se assim a esta obra: “Quem quer ver uma verdadeira imagem da
eloquência do divino Platão e do eloquentíssimo Cícero, leia os “Diálogos”
deste autor”. Em 1572, Frei Heitor Pinto escreveu a segunda e última parte da
sua obra “Imagem da Vida Cristã”. Faleceu em Sisla, perto de Toledo, em 1584,
ao que parece, envenenado.
Existe
na Covilhã, em sua homenagem, a Avenida Frei Heitor Pinto, um das ruas nobres
da cidade.
Em
26 de junho de 1538 teve começo o primeiro cerco de Diu em que se
distinguiu pela sua coragem e valentia o covilhanense Fernão Penteado.
Tem também o nome de uma rua – a Rua Fernão Penteado.
Em
5 de março de 1550, foi sagrado Bispo da Guarda, o covilhanense D.
Cristóvão de Castro. Foi Deão da Capela Real de D. João III e Capelão-mór
da Infanta D. Maria. A ele se deve o majestoso retábulo da Sé da Guarda.
Faleceu no ano 1522 e está sepultado na Igreja de Nossa Senhora da Conceição,
da Covilhã. Existe assim, na cidade, também a Rua D. Cristóvão de Castro.
Em
6 de junho de 1570 D. Sebastião conferiu à Covilhã o título de “notável”
em memória dos grandes serviços prestados à coroa.
Em
15 de julho de 1570, nos mares das Canárias, foram trucidados e
arrojados ao mar, ainda vivos, os chamados “quarenta mártires do Brasil”, onde
seguiam Santo Inácio de Azevedo e companheiros, entre eles o covilhanense, Beato
Francisco Álvares, que, antes de entrar na Companhia de Jesus (21/12/1564)
foi cardador de profissão. Existe também a Rua do Beato Francisco Álvares.
Em
12 de maio de 1580, Filipe I confirma á Vila da Covilhã os
privilégios, liberdades e mercês que os reis seus antecessores lhe haviam
concedido.
Em
10 de abril de 1619, no reinado de Filipe II, a Câmara de Lisboa fez
contrato com o covilhanense Paulo Domingues, oficial de nevoeiro, que
consistia em levar para a capital 96 arrobas de neve da Serra da Estrela para
fornecimento diário entre 1 de junho de 30 de setembro. A neve retirada da
serra, ia em carros até à Barquinha, e daí em barcos até Lisboa. Mal chegava à
cidade, era guardada em poços, havendo um junto do Convento da Graça e outro no
Castelo de S. Jorge. Em 1714 já se vendiam sorvetes de vários gostos e
preços, sendo o de limão o mais barato.
Em
4 de setembro de 1646, D. João IV faz graciosas concessões à Câmara da
Covilhã.
Em
28 de novembro de 1673, por ordem do príncipe regente, mais tarde D.
Pedro II, vieram de Inglaterra cinco mestres para as fábricas de panos da
Covilhã. Era ao tempo vedor da Fazenda D. Luís de Meneses, 3.º Conde de
Ericeira, e a ele se deve o incremento da indústria de lanifícios quer pela
implantação de mais fábricas nesta vila quer pelo desenvolvimento tecnológico
proporcionado. Daí toda a pertinência de existir, na Covilhã, a Rua Conde de
Ericeira.
Em
1710, D. João V ordena que na Vila da Covilhã se fabriquem todas
as fardas para o seu exército.
Em
19.11.1749 nasceu na Covilhã D. José Valério da Cruz, sendo
sagrado bispo de Portalegre em 1799. Foi eleito deputado às Cortes Ordinárias
de 1822, pelo círculo da Guarda. Foi ainda escritor e faleceu em 17.7.1826.
Existe na Covilhã, a Rua D. José Valério da Cruz.
Em
1750 foi destruída a forca da Covilhã, por um almotacel, que ficava
situada em Santo António, na parte inferior do convento.
Em
1761 D. José I ordenou a construção da Real Fábrica de Panos onde
atualmente se encontra instalada a Universidade da Beira Interior. E, em 1763/64,
o Marquês de Pombal deu grande desenvolvimento à marinha, à agricultura
e à indústria, nomeadamente à indústria de lanifícios na Covilhã, Fundão e
Portalegre. Em 12 de maio de 1769 D. José I deu ordens ao
superintendente da Real Fábrica de Panos para utilização da pedraria caída dos
muros do Castelo, aquando do terramoto de 1755, e destinada á construção
daquela fábrica.
Existe
na Covilhã a Rua Marquês de Pombal, na freguesia de S. Martinho.
Em
29 de março de 1792, nasceu na Covilhã José Mendes Veiga que
viria a ser figura exemplar da indústria de lanifícios. Possuidor de
inestimáveis qualidades de trabalho, o seu nome está ligado a todos os
melhoramentos introduzidos na indústria naquela época tal como a instituições
de caráter social. O valor do seu trabalho foi reconhecido por D. Luís I que o
agraciou com o grau de Comendador da Ordem de Cristo. Faleceu em 26.02.1872. Na
Covilhã existe a Rua Comendador Mendes Veiga.
Em
1 de janeiro de 1805 nasceu na Covilhã Gregório Nunes Giraldes
que foi um grande industrial. Com José Maria da Silva Campos Melo reedificou a
“Fábrica Velha”. Faleceu em 1888. José Maria da Silva Campos Melo, este
nasceu na Covilhã em 20.08.1808, e que viria também a ser grande
negociante e chefe da indústria fabril.
Dedicou
todo o seu esforço e saber em prol da indústria covilhanense, podendo
afirmar-se que a ele se deve o não ter desaparecido por estas paragens a velha
indústria de lanifícios que haveria depois de desenvolver-se e desabrochar
através dos tempos. E em 28.3.1864 foi condecorado com o grau de Comendador da
Ordem de Cristo. Faleceu em 3.3.1866. Seu filho foi José Maria Veiga da
Silva Campos Melo, e seu genro, Dr. Manuel Nunes Geraldes. Muita
gente confunde o Comendador Campos Melo, de seu nome completo, José Maria da
Silva Campos Melo, com o de seu filho, José Maria Veiga da Silva Campos
Melo, pois, para além da semelhança de nomes, ambos estiveram ligados à
indústria de lanifícios. O primeiro foi continuador de uma indústria arcaica,
mantendo em laboração, em copropriedade com seu cunhado, Gregório Geraldes,
a antiga Fábrica Real, fundada por D. Pedro II em 1678; o segundo foi o
impulsionador da modernização e introdutor da mecanização da indústria de
lanifícios e fundador da nossa Escola Técnica, conhecida por Escola Industrial.
O filho de José Maria Veiga da Silva Campos Melo foi José Maria de
Campos Melo, nascido em 19.10.1874 que veio a ser um dos grandes
Comandantes dos Bombeiros Voluntários da Covilhã. Estudou em escolas técnicas
de lanifícios na Bélgica e em França, fixando-se depois na Covilhã, onde veio a
tomar a direção técnica da “Fábrica Velha”. Foi o 2.º diretor da Escola
Industrial, e seu professor, escola fundada por seu pai, José Maria Veiga Silva
Campos Melo. Como escritor, publicou, entre outros, os seguintes livros: “Lãs e
Lanifícios” e “Manuel do Fabricante de Tecidos”. Foi técnico industrial. Criou
a disciplina de Matérias-Primas para a qual escreveu um livro. Foi eleito 1.º
Comandante dos BVC em 11 de janeiro de 1899 cargo que ocupou até 11 de maio de
1920. faleceu em 8 de maio de 1925. Foi durante o seu Comando que surgiu o Incêndio
da Mineira, na madrugada de 14 de junho de 1907, um dos maiores incêndios
de sempre, e onde se destacaram, com grande bravura, vários bombeiros e
mormente o 2.º Comandante Jerónimo José Monteiro e Sebastião Santos Júlio,
tendo estes depois sido agraciados com a Medalha de Prata de D. Maria II,
para distinção e prémio concedido ao Mérito, Filantropia e Generosidade, devido
aos atos de verdadeira coragem, arrojada dedicação e com risco das próprias
vidas, haverem conseguido salvar oito pessoas do incêndio.
Em
5 de janeiro de 1824 nasceu na Covilhã Francisco Joaquim da
Silva Campos Melo, a quem foi dado em 21 de setembro de 1870 o
título de 1.º Visconde da Coriscada. Fazia parte do Conselho de
D. Luís I e era Fidalgo-Cavaleiro de sua Real Casa. Foi industrial de grande
valor, Presidente da Câmara Municipal, escrivão da Misericórdia, etc., tendo
deixado o seu nome ligado a muitas obras de caridade, nomeadamente à Associação
Protetora da Infância da Covilhã (Asilo), da qual foi o seu principal fundador.
Faleceu em 13.05.1876. Era irmão do Comendador Campos Melo, tendo casado, por
duas vezes, face a uma viuvez, com duas sobrinhas, filhas de cada um dos seus
irmãos.
Pois, é jus a
existência, na Covilhã, da Rua Comendador Campos Melo e da Rua Visconde da
Coriscada, que quase se cruzam entre si, assim como existe a Rua Gregório
Geraldes.
Em
1 de janeiro de 1806 nasceu o covilhanense Manuel Morais da Silva
Ramos, conhecido por “Morais do Convento” por ter adquirido o
Convento de Santo António. Ourives, gravador e abridor de cunhos, foi homem de
rara habilidade. Foi Cavaleiro das Ordens de S. Maurício e S. Lázaro e
condecorado com a medalha de D. Pedro IV. Faleceu em 26.9.1872. Tem também nome
de rua na cidade laneira, agora universitárfia.
Em
1835 nasceu na Covilhã o Dr. António dos Santos Viegas, glória da
Covilhã, da ciência portuguesa e da Universidade de Coimbra de que foi um dos
mais ilustres catedráticos. Foi mestre doutíssimo da cadeira de Física daquela
Faculdade durante mais de cinquenta anos. Eleito deputado pela Covilhã, foi
Conselheiro de Estado, Par do Reino e encarregado pelo Governo de várias
comissões científicas ao estrangeiro. Pelo governo francês foi distinguido com
o Grau de Cavaleiro da Legião de Honra e pelo Governo português com a Grã Cruz
da Ordem de Santiago.
Na
Covilhã existe a Rua Conselheiro António Santos Viegas.
Em
16 de outubro de 1873 foi inaugurado o monumento a que foi dado o nome
de “Palmatória” para comemorar a data de abertura da estrada das Pedras
Lavradas que liga a Covilhã à cidade de Coimbra. Esta rua que, no tempo da
monarquia ainda era a Rua Marquês d’Ávila e Bolama, é, agora, a Avenida da
Universidade.
Em
8 de dezembro de 1889 nasceu na Covilhã José da Conceição Ramalho.
Muito novo, criou o jornal “O Tipógrafo” mas foi no semanário “O Raio” que
fundou em 1923 que se revelou grande defensor das classes mais desfavorecidas.
Faleceu em 28.03.1943. Tem o seu nome ligado à toponímia covilhanense, através
da Rua José Ramalho, antiga Calçada Alta.
Em
9 de outubro de 1896 nasceu na Covilhã Ernesto de Campos Melo e
Castro. Formado em engenharia químico-industrial pelo I.S.T. de Lisboa
desenvolveu grande ação pedagógica na Covilhã tendo sido diretor da Escola
Industrial e Comercial Campos Melo durante 36 anos. Figura interessada pela
artes em geral cultivou em particular a música, efetuando nas décadas de 30 e
40 uma recolha de música popular da Beira Baixa. Faleceu em 10.08.1973. Foi pai
do escritor covilhanense Ernesto Manuel Geraldes de Melo e Castro e avô
da cantora covilhanense Maria Eugénia de Melo e Castro (Geninha Melo e
Castro).
Em
4 de março de 1899 foi inaugurado o Teatro Caleya na Covilhã, que
ficava situado no Largo do Peso da Lã.
Em
20 de março de 1899 nasceu em Casegas, do concelho da Covilhã, Monsenhor
Joaquim Alves Brás que dedicou grande parte da sua vida ao problema das
mulheres desamparadas e em especial às empregadas domésticas. A ele se deve a
criação de lares e pensionatos de recolha e raparigas abandonadas que se
desenvolveu por todo o País e estrangeiro, sob a designação de Casas de Santa
Zita. Foi escritor e jornalista, tendo falecido em 13.3.1966.
Em
28.10.1900 nasceu na Covilhã Eduardo Malta tendo completado o seu
ensino na Escola de Belas Artes no Porto, terminando o curso aos 17 anos,
devido à extraordinária habilidade que já revelava.
A
sua atividade repartiu-se pela ilustração, obras literárias, pintura e desenho,
mas foi na arte do retrato que se afirmou como figura inconfundível da sua
geração. Pintou cerca de mil retratos tendo feito exposições no País e
estrangeiro. Galardoado com vários prémios, obteve a Medalha de Ouro da
Exposição Internacional de Paris em 1937, entre várias outros prémios nacionais
e estrangeiros. Faleceu em 31.05.1967.
Na
Covilhã, junto ao local onde nasceu, existe o Largo Eduardo Malta.
JOÃO DE JESUS NUNES
jjnunes6200@gmail.com
(Uma síntese deste texto fez parte da pequena palestra de hoje, 14.03.2013, que apresentei na Tertúlia dos Combatentes, na Qta da Hera, às 13,00. Vai ser publicada, integralmente, mas por duas fases, nas próximas duas edições, quinzenais, do Jornal "O Olhanense", dias 15.03.2013 e 01.04.2013).