21 de junho de 2024

QUANDO COMEÇOU O FUTEBOL EM PORTUGAL E SE INICIOU O PRIMEIRO CAMPEONATO ORGANIZADO

 


São muitos os autores com opiniões díspares sobre as origens do futebol moderno em Portugal. Encontramo-nos envoltos por muita contradição e penumbra, embora para a grande maioria das pessoas que têm contribuído para a História do Futebol em Portugal, não haja duas opiniões contrárias em relação à introdução da modalidade no nosso país: veio da Inglaterra, pela mão de alguns jovens lusos educados nos melhores colégios daquele país.

Todavia, surgem algumas contradições no que concerne ao local, ou locais, onde se teriam dado os primeiros pontapés na bola.

Na Ilha da Madeira, num pequeno muro do parque do Jardim infantil da Camacha, inseria-se em letras metálicas: “Aqui se praticou futebol pela 1.ª vez em Portugal em 1875”.

No Continente continuou a ser difícil com exatidão saber onde se jogou pela primeira vez futebol.

Sabe-se, ou conta-se, que se jogava aos domingos em Belas, no ano de 1888. Era tal o entusiasmo que tanto os novos como os velhos, entre os quais Eduardo Pinto Bastos (pai) e D. Fernando da Silva Coutinho (Marquês de Borba) jogavam com rapazes vinte e trinta anos mais novos. Nessa peleja havia um grupo que mais tarde estaria nas origens do Sporting Clube de Portugal.

O grande dinamismo da modalidade pertence aos irmãos Pinto Basto que após regressarem dos seus estudos em Inglaterra, em 1886, trazem as famigeradas bolas que haveria de dar o pontapé de saída na grande implementação que o futebol viria a conhecer entre nós. O irmão mais velho, Guilherme Pinto Basto, considerado por alguns como o introdutor do futebol em Portugal, promoveria uma exibição a título de ensaio, em Cascais, num domingo de outubro de 1888.

No livro da história do Gimnásio Clube Português de 1875 a 1935, pode ler-se: “É importante recordar – agora que o Foot-ball tem uma apaixonante popularidade – que em 1891 o Gimnásio Clube introduziu este jogo em Lisboa apresentado no Campo Pequeno o primeiro grupo a jogar em público”, se bem que respeitável tal afirmação não nos parece completa de rigor histórico, conquanto se sabe da existência de outros jogos em 1888  e 1889.

Ter-se-á que atribuir ao “Ginásio Clube Português” (como único clube oficialmente legalizado) em conjunto com o “Lisbonense” o precursor do futebol organizado em Lisboa, numa fase ainda primária.

Surge então o primeiro Campeonato de Portugal, 1921/1922. O Sport Lisboa, cuja publicação data de 1914, foi o grande paladino para o incremento de campeonatos a nível nacional. Juntamente com o Jornal de Sport fizeram a fusão dos dois jornais que levou à criação do Sport de Lisboa.

Em 1917, Ribeiro dos Reis insistia na realização de um evento futebolístico a nível nacional.

Finalmente, em 1922, oito anos após a fundação da União Portuguesa de Futebol, surgiu a Primeira Prova Oficial a nível nacional denominada Campeonato de Portugal.

Das 17 edições deste Campeonato, iniciado na época 1921/22, teve a sua final em 18-06.22, no Porto, sendo vencedor o F. C. Porto sobre o Sporting por 3-1; na época 1922/23, com a sua final em Faro, no dia 24-06-1923, coube a vez ao Sporting que venceu a Académica por 3-0. E ao terceiro ano deste Campeonato de Portugal, realizado em Lisboa, no dia 08-06-1924, tornou-se facto histórico para o Olhanense, ao bater o F. C. Porto por 4-2, sendo assim Campeão de Portugal nesse ano. É por isso que muito meritoriamente se pode orgulhar de neste ano da graça de 2024 estar a comemorar o seu centenário de Campeão de Portugal. Foi o único representante do Algarve com o brilhantismo deste êxito.

Fora dos chamados “quatro grandes” só viria a suceder o mesmo com o Marítimo, em 1925/26, e com o Carcavelinhos, em 1927/28.

Depois deste Campeonato de Portugal, que terminaria na época 1937/38, dar-se-ia início ao Campeonato Nacional da I Divisão (hoje I Liga), até aos dias de hoje, tendo o antigo Campeonato de Portugal sido integrado na Taça de Portugal, com início na época 1938/39. A primeira final desta Taça foi realizada em Lisboa, no dia 25-06-1929, sendo vencedora a Académica que bateu o Benfica por 4-3.

Entretanto, o Sporting Clube Olhanense, como o clube da minha Terra, o Sporting Clube da Covilhã, como é sabido, jogaram vários anos na I Divisão Nacional, tendo-se defrontado com galhardia.

Nesta celebração centenária do grande evento do Sporting Olhanense, vão os nossos parabéns e votos de que surja bem depressa um futuro risonho.

 

João de Jesus Nunes

jjnunes6200@gmail.com

 

(In “O Olhanense”, de 15-06-2024)


5 de junho de 2024

SESSENTA E UM ANOS A INFORMAR E A INCENTIVAR

 


Se formos fazer uma nova história do jornalismo em Portugal, desde os longínquos tempos da sua génese, certamente que vamos encontrar uma evolução, por vezes latente, mas mais vezes na sua evidência, que vai sendo salpicada por tempos de figuras proeminentes na vertente da história, da 
literatura, da política, do desporto.

É também a ânsia de encontrar respostas mais céleres para as necessidades do meio em que se vive, expressar os sentimentos de cada um para alegria das suas gentes, ou numa maior dimensão dum certo lenitivo, projetado no orgulho duma representatividade local que atualmente pode galgar muros além-fronteiras.

O gosto pelo cheiro do papel e o levar o jornal debaixo do braço para poder ser lido na oportunidade da apetência de curiosidades – quantas vezes com recorte da notícia para recordação – tinha grande incidência enquanto o véu das novas tecnologias ainda não havia sido aberto. 

Mas, paradoxalmente, se já por um lado o jornalismo contribuiu para alterar a tradição, também o rumo da sua revolução, no nosso planeta, nos transportou para um mundo imparável de outras formas de informação.

Quantos periódicos já desaparecerem deixando de estarem à disposição dos interessados, os verdadeiros leitores, colocados nas bancas, nos escaparates, mesmo nas bibliotecas municipais, nos quase esvaziados clubes, destes periódicos, associações ou instituições?

Variadíssimas vezes me sinto constrangido ao visitar uma biblioteca e não encontro o livro, ou jornal, que sei que foi doado à mesma, ou objeto de um encaminhamento do periódico, a pedido, numa displicência, quando se vai encontrar o mesmo, ainda envolto no plástico, ou mesmo não passa de um acumular de jornais oferecidos sem leitura dos poucos que frequentam a agremiação. E também os livros da biblioteca do clube, do grupo associativo, na sua maioria oferecidos, não passam de mais um volume, não catalogado, que vai aumentar o amontoado de papel…

Mas tenhamos calma. Se bem que segundo um inquérito à qualidade de vida do INE mostra que a satisfação dos portugueses com a vida em geral aumentou em relação ao período pré-covid-19, conforme narra Natália Faria no Público de 21 de abril de 2023, não deixa de ser preocupante que mais de metade da população portuguesa com 16 e mais anos passa um ano sem ler um único livro.

No entanto, no que concerne a jornais e revistas, segundo um estudo do Bareme Imprensa da Marktest quantifica em 6,6 milhões o número de portugueses que contactam com esta comunicação social. Ou seja, 6.575 residentes no Continente com 15 e mais anos que no período entre setembro a novembro de 2019, leram ou folhearam jornais ou revistas, o que representa 76,8% do universo em estudo.

O referido estudo Bareme Imprensa da Marktest quantifica, na vaga de 2023, em um milhão e 453 mil portugueses que leram a última edição de um jornal e em 2 milhões e 267 mil que leram a última edição de uma revista. Estes valores correspondem, respetivamente, a 16,9% e a 29,4% dos residentes no Continente com 15 e mais anos.

A análise dos dados disponíveis permite observar como a afinidade com jornais e com revistas é diversa entre os vários grupos sociodemográficos.

Os homens, os indivíduos entre os 35 e os 54 anos, assim como os empregados nos serviços, comércio e administrativos e os pertencentes às classes alta e média alta são quem aparenta consumo de jornais acima da média do universo. Já no caso das revistas, regista-se mais afinidade entre as mulheres, os indivíduos entre os 35 e os 64 anos, os desempregados e os indivíduos da classe alta.

Os momentos da vida atual, contextualizados nos tempos ocupacionais, para além da atividade profissional que tantas vezes já teve os seus dias de finalização, não são pretexto para uma redução, ou mesmo eliminação, na leitura, tão necessária para colocar a nossa parte cognitiva desperta.

Muita gente não tem ideia do quanto não é fácil escrever regularmente para um periódico de prestígio. Com a cumplicidade da sua graciosidade. Escrever por amor tantas vezes não compreendido, antes pelo contrário, muitas vezes injustamente criticado.

O quinzenário O Olhanense, que completou agora 61 anos de vida, pela mão de pessoas que, sem qualquer proveito remuneratório, o colocam atempadamente nas bancas e enviam para aqueles que ainda preservam a sua assinatura, é um exemplo de autêntico amor aos fins para que o mesmo viu a luz, no pensamento dos dinamizadores do sentido de darem a conhecer, não só a sua região e costumes, mas ainda o seu clube de coração, embora dilacerado mas no surgimento de outro que o venha “paralelamente” memorizar, no caminho da celebração do centenário de ter sido Campeão de Portugal – o saudoso Sporting Clube Olhanense.

Sou um assinante do Jornal “O Olhanense”, cumprindo os meus deveres do atempado pagamento da sua assinatura, para receber as notícias dum dos meus clubes do coração, de terras algarvias, na recordação dos tempos em que o mesmo defrontava, na então I Divião, o meu Sporting da Covilhã, serrano, também centenário, que este ano sofreu um revés com a descida à 3ª Divisão, que não conseguiu superar.

Não são só notícias da Coletividade algarvia, mas também no orgulho da minha colaboração de há um quarto de século, nas páginas deste prestigiado jornal, onde a vertente dos conteúdos não é exclusiva do desporto, mas também na integração de muitas facetas de opinião de vários autores.

Enquanto na minha região tenho vários jornais que podem falar da Coletividade mais representativa desta região serrana, penso que nessa região é o Jornal O Olhanense o que mais fala e incentiva – senão o único – na defesa do Clube da sua terra.

Será de uma enorme injustiça se não for reconhecido o trabalho insano do Homem do leme deste quinzenário, de há muito tempo, após o falecimento de Herculano Valente, na pessoa do seu Diretor e prezado Amigo, Mário Proença, num trabalho hercúleo, a maioria das vezes sozinho, o Homem dos sete ofícios no periódico, conseguindo acrescentar tempo ao tempo para diversos artigos no mesmo Jornal.

Também os méritos dos Amigos Isidoro Sousa e do atual Presidente do Clube, Manuel Cajuda.

Fico por aqui, porque o texto já vai longo, formulando votos para os êxitos dos nossos dois Clubes e os parabéns por mais uma primavera alcançada pelo Jornal O Olhanense, num abraço ao incansável Homem da corrente, que luta contra o vento, Mário Proença.

João de Jesus Nunes

                                        jjnunes6200@gmail.com

(In “O Olhanense”, de 01-06-2024)

                                                                                                 

 

HÁ 62 ANOS OS COVILHANENSES, INJUSTIÇADOS, ENVOLVERAM-SE NUM CLAMOR EM PROL DO SPORTING DA COVILHÃ

 

O Sporting Clube da Covilhã (SCC) disputava a I Divisão Nacional. A época 1961/1962 seria a última de 13 anos de permanência entre os maiores do futebol português, quase ininterruptamente, exceção feita na época de 1957/58, que baixou à II Divisão, regressando na época seguinte à I Divisão. Nas suas equipas pontificaram sempre grandes jogadores que se evidenciaram, sendo depois protagonistas de transferências para outras coletividades de maior potencial económico.

Nesta época existiam 14 jornadas onde participaram, por ordem da sua classificação final os seguintes clubes: Sporting, F. C. Porto, Benfica, CUF, Belenenses, Atlético, Leixões, Olhanense, V. Guimarães, Académica, Beira-Mar, Lusitano de Évora, Sporting da Covilhã e Salgueiros. Em caso de vitória contavam 2 pontos e não 3 como agora. Só mais tarde (1981) a Liga Ingresa instituiu os 3 pontos por vitória.  Embora houvesse ações disciplinares do árbitro, que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) exercia perante o relatório do mesmo, ainda não tinha nascido a exibição dos cartões amarelo e vermelho. Os mesmos foram introduzidos somente no ano de 1976. Também um jogador que se lesionasse não podia ser substituído por outro, exceção feita ao guarda-redes, passando a ser possível somente no ano de 1965, e no seguinte, foi autorizada a substituição de um jogador, por qualquer motivo, em jogos da I Liga.

Era campeão nacional o 1.º classificado e baixavam à II Divisão os dois últimos. Iam ao Torneio de Competência I/II Divisão, os 11º (Beira-Mar) e 12º. (Lusitano de Évora) da I Divisão e os segundos classificados da II Divisão, das Zonas Norte (Braga) e Sul (Vitória de Setúbal). Resultou deste Torneio que ficaram na I Divisão o Vitória de Setúbal e o Lusitano de Évora; e na II Divisão, o Braga e o Beira-Mar.

Problemas de arbitragem e interesses instalados sempre houve, como ainda nos dias de hoje, independentemente de haver ou não VAR (este não existia na altura, pois tem poucos anos). No livro Sporting da Covilhã – Passado e Presente, que escrevi em 1998, é bem patente esta situação, no capítulo XXVII – “Quem vê o espetáculo do futebol e o anima” – “3 – A arbitragem, sem arbitrariedade, faz parte do espetáculo”, com a opinião de conceituados jornalistas.

Vivi intensamente os confrangedores dias que constam do assunto em título. Tinha 16 anos.

Começou no dia 7 de janeiro de 1962, domingo, 16 horas. As informações veiculadas não tinham a rapidez dos dias de hoje, nem havia meios de comunicação social como agora. O SCC jogava em Matosinhos, com o Leixões, arbitrado pelo árbitro aveirense, Porfírio da Silva. Os Leões da Serra, bem como o Beira-Mar, de Aveiro, lutavam pela permanência na I Divisão, permanência essa que não se veio a verificar para ambos.

A equipa do SCC empenhou-se para não perder o encontro, e até estava a ganhar por 1-0, golo de Adventino logo aos 5 minutos iniciais. mas encontrou no árbitro mais um adversário, de tal forma que prolongou o desafio mais sete minutos, duma forma tão flagrante que enervou os atletas covilhanenses, porquanto nesse prolongamento excessivo surgiu o segundo golo de Osvaldo Silva, que deu a vitória do Leixões, já na segunda parte. Golos que, segundo a crítica foi forjado o 1º, aos 69 minutos, e o 2º obtido em situação de fora de jogo.

Da reação dos atletas dos Leões da Serra surgiram pesados castigos para cinco jogadores do SCC (Rita, Couceiro, Lanzinha, Chacho e Palmeiro Antunes), com três jogos de suspensão.

A reação dos dirigentes leoninos e da própria população da Covilhã foi tão forte que a FPF – caso inédito para a época! – e até para os dias de hoje, levantou alguns castigos aos atletas covilhanenses, sintoma do mau serviço prestado pelo árbitro de Aveiro.

Na Comunicação Social da altura, referia-se: “Cinco jogadores da equipa covilhanense (os melhores!) suspensos pela FPF. Vai pela cidade toda uma justa e compreensível onda de surpresa e de indignação provocada pelos castigos, ou sanções que a F.P. F. aplicou (…). Não nos recorda que outro clube haja anteriormente sofrido sanção tão severa. Julgamo-la ímpar na história do Campeonato. Nenhum jogador foi expulso do retângulo de jogo e este facto, aliás sintomático, maior ‘força’ empresta à surpresa geral com que a notícia dos castigos foi recebida”. “(…) E, pressurosa, a F.P.F., sem atender a mais nada (nem à Crítica da especialidade que foi unânime em apontar os crassíssimos desmando do árbitro, nem à exposição que o SCC se apressou a enviar-lhe um dia após o jogo, e na qual se pediam providências para o autêntico defraudamento dos seus direitos), ditou a sua sentença e atirou o Clube para uma posição de tal modo melindrosa que se lhe pode ser fatal!”.

“Nesta hora difícil, o SCC encontrou no Dr. Luís Alçada e na coadjuvação do Dr. José Calheiros, os ‘timoneiros’ incansáveis que o momento grave requeria – Extraordinária manifestação e fé clubística. Na reunião magna dos sócios do SCC, realizada no transato sábado, à noite, foram tornadas públicas não só as múltiplas diligências que o famosíssimo ‘caso’ dos castigos federativos havia suscitado até aí, como a disposição em que se encontravam os Corpos Gerentes da Coletividade, de apresentar o seu pedido coletivo de demissão no caso de a justiça não ser feita ao Clube. O vasto salão de conferências da Sede encheu-se muito antes da hora marcada e nas ruas de acesso também se comprimiu multidão, compacta, indiferente à chuva e ao frio, olhos e coração postos no terrível dilema criado no seu Clube: manter-se, ou não, na prova máxima com a equipa de ‘Reserva’. Alguns castigos acabaram por ser levantados. Lanzinha, ilibado de culpas. O castigo de Chacho foi reduzido para um jogo.”

O facto, por inédito no processamento da ‘justiça’ da FPF (inédito pela rapidez do inquérito e também pela citada anulação e redução de castigos) não deixou de causar certa satisfação resultante do facto de, nesta conjuntura, não se ter, de todo, bradado no ‘deserto’ da indiferença e até da sobranceria com que, em regra, estes casos são tratados.

Em 20 de janeiro de 1962, o Comunicado do SCC referia: “Desta forma, os Corpos Diretivos do SCC, em face do que se passou e que aqui fica sumariamente anotado, verificamos que o condicionalismo de que fizeram depender a sua permanência nos cargos, foi observada, pelo que, por isso, independentemente dos votos manifestados pela Assembleia Geral, estarão dispostos a continuar à frente do Clube”. No entanto, atento à gravidade de tais acontecimentos, o que aliás, toda a imprensa da especialidade se referiu, foi deliberado apresentar uma exposição à FPF, pedindo providências. No entanto, o “caso Leixões” não ficou encerrado. Houve novas exposições e recursos para a Direção Geral de Desportos, com vista a ser alcançada a reparação total que o Clube necessitava, mas nada mais foi possível, muito embora no fundo tivesse havido superiormente o reconhecimento de que a regulamentação do futebol necessitava de revisão.

Mais pormenores podem ser obtidos no supracitado livro, páginas 272 a 275.

João de Jesus Nunes

jjnunes6200@gmail.com

 

(In “Jornal Fórum Covilhã”, de 05-06-2024)