Vemos a nossa cidade em grande revolução. Pretende-se substituir o ex-libris que foram as chaminés das grandes fábricas que geraram formigueiros humanos de operários. Mas isso foi outrora, agora não passam de um sonho perturbador.
Actualmente, ex-libris é outra fábrica, mas de cultura – a UBI.
No entanto, já ouvi falar que vai ser o ascensor e escadinhas de Santo André; e a ponte pedonal do centro da cidade para os Penedos Altos.
Mais obras, em projecto, com a marca indelével do presidente da edilidade que – quer queiram quer não – deixa marcas com património construído e a construir na cidade. Em projecto, o Elevador da Goldra (teimosia em terem mudado o nome, por sinal mais bonito, mas a história citadina diz que é Degoldra, senão, vamos chamar Covão da Metade, em vez da Ametade, Rua do Sarrado, como já vi…, em vez do Serrado); também o Elevador do Jardim e Funicular da Estação.
Mas a Cidade tem muitas nódoas no fato de gala que quer vestir qualquer dia, como levava D. João VI quando fugiu para o Brasil.
Algumas ruas do perímetro urbano da cidade, e mesmo nas zonas onde se estão a implantar as grandes obras, vestem calças rotas; não por ser dia de trabalho (já para poucos) mas porque irão assim permanecer porque a edilidade covilhanense ainda não encontrou um costureiro municipal para proceder aos remendos, ou fazer o trabalho de cerzideiras (onde é que elas já estão?).
Vejamos, por exemplo, na Rua Mateus Fernandes, como as fotos demonstram, a miséria que grassa naqueles muros perto das ainda instalações do CCD do Rodrigo. Mais à frente surge a imponência das obras para o ex-libris da Cidade.
Vamos dar uma ajuda e promover a colaboração – que não é fácil – para que a Cidade se vista de fato completamente novo.
(In Notícias da Covilhã de 25/03/2009 e Diário XXI de 26/03/2009)
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