7 de maio de 2009
ESTRELAS DO SP. COVILHÃ NUMA CONSTELAÇÃO DE VELHAS GLÓRIAS
Foi no passado sábado, conforme fora anunciado.
Depois dum excelente trabalho dos organizadores, ficou a marca de um grande dia para a história da colectividade serrana.
Centena e meia de pessoas reuniram-se num hotel da cidade, num jantar convívio, onde começaram a surgir as “Velhas Glórias” dos Leões da Serra.
“Quem é aquele?” – foi a expressão mais utilizada de início.
Alguns vinham já “desfocados” na sua fisionomia mas ao surgirem os seus nomes, foi a alegria, e os muitos abraços.
Outros não puderam comparecer, uns tantos enviaram mensagens, e um deles, que não pode vir, até chorou.
A presença de quase sete dezenas de antigos jogadores (alguns que mais tarde estiveram como treinadores) e dois antigos treinadores (Vieira Nunes e António Jesus), sem contar com os muitos antigos dirigentes e massagistas, foi o encontro da amizade, deixando entre os participantes a vontade de que se venha a realizar novo convívio.
Dos mais antigos ex-atletas (Lanzinha e Manteigueiro), aos da década de 60 (Nartanga, Maçarico, José Pereira, Fazenda, Pinto Dias, Eduardo Prata, Rui Morais), passando para a década seguinte (Serra Pires, Girão, Cremildo, Coimbra, Alemão, Velho, Luciano Reis, Luís Paiva, Babalito, Jordão, Ulisses Morais), surgiram antigos jogadores da década de 80, alguns actualmente treinadores (Martins, Madaleno, Victor Urbano, Luís Mesquita, António Real, César Brito, Germano, João Cavaleiro, Jorge Tavares, João José Pereira, Balseiro, Margaça, Bábá, Joanito, João Salcedas, Jorge Coutinho, Jacques, Nelinho, Biri, José Luís Craveiro, Manaca, José Carlos, Toninho), para, nas décadas seguintes saltarem nomes como João Miguel, Rui Morais, Nazaré, Nuno Neto, Artur, Trindade, Piguita, Luciano, Luciano Victor, Capelas, Seixas, Ferreira, João Peixe, Victor Cunha, entre outros.
De salientar o mais velho massagista que esteve ao serviço do clube serrano (quase meio século) – José Gil Barreiros, bem como o mais antigo dirigente dos Leões da Serra, Domingues Pires, e os antigos presidentes do SCC, Marques Malaca, Álvaro Ramos, Dias Rocha, João Petrucci, entre muitos antigos dirigentes.
Carlos Miguel Saraiva, coordenador da organização, deu início às breves palestras; João Serra Duarte, vice-presidente do Sp. Covilhã, representou a Direcção leonina, e João Esgalhado, a Câmara Municipal.
Presença agradável do covilhanense, árbitro internacional – Carlos Xistra, e das esposas de muitos antigos atletas, assim como de vários carolas serranos.
À mesa contaram-se várias peripécias dos serranos, como esta, com que termino estas linhas, de Álvaro Ramos: na falta de autocarro do clube, de então, disponibilizavam-se as viaturas dos directores, e não só. A ele, então presidente da colectividade serrana, calharam-lhe na sua viatura os atletas negros, Escurinho, Nelinho, Penteado e Alberto Delgado. Só ele era branco. A determinada altura da viagem, um deles, a rir-se diz ao condutor: “Sr. Presidente, não se importa de abrir a luz porque vai aqui uma escuridão?...”
Também o bom humor faz parte da vida.
(In Tribuna Desportiva, de 05/5/2009, Notícias da Covilhã, de 07/5/2009, Diário XXI, de 07/05/2009, vai sair no Jornal “Sporting”, de 12/05/2009)
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