É óbvio que as eleições para as
autarquias têm como ponto da maior referência o candidato que se vai apresentar
para a liderança dos destinos do seu espaço autárquico, nas várias vertentes do
genuíno interesse dos seus eleitores e das populações aí residentes.
Olhar exclusivamente para a época
do festival das campanhas eleitorais e pré-eleitorais, onde a realidade versa
quantas vezes o ridículo dos apaniguados, muitos deles à procura do tal dito
tacho, nas variadíssimas oportunidades que emergem do eleito, é francamente
duma escassez de tempo.
Muito tenho escrito, em várias
publicações, sem peias, ao longo dos anos, sobre condutas de alguns dos
alcandorados nos órgãos do poder, sejam elas no âmbito da positividade, ou do
lado deduzido negativo. Por vezes também me posso enganar no momento, no meu
conceito, e depois outras luzes vêm dissipar o precedente mal-entendido, ou
porque veio a ser retificado.
Mas a observância ao longo do
maior tempo possível dum candidato é crucial para uma escolha o mais acertada
possível, pois um quadriénio pode ser o tempo de vida de uma pessoa.
E é preciso ter presente que
todos podemos cometer erros voluntária ou involuntariamente, e, por isso, há
que conscientemente olhar para dentro de si quando se acusa o adversário
(geralmente considerado mais inimigo) por vias que merecem o maior repúdio, ou
seja, o anonimato, na pusilanimidade dos falsos perfis das redes sociais, na
linguagem pouco vernácula, que é de bradar aos céus. Não sei como um vencedor
desta estirpe pode depois confrontar todos (pessoas e empresas) de quem foi tão
maldizente. Jamais será este o meu candidato.
Todos os restantes, respeitáveis,
mas sem possibilidade, segundo penso, de tomarem assento para além de vereador,
tomo como opção quem já conheço nos destinos da autarquia, que também já
critiquei, mas que é isento de arrogâncias, não se refugia em anonimatos,
conseguiu reduzir o grande défice autárquico, também conseguiu obra, que mais
não fosse reparar o que o seu antecessor deixou mal concebido.
O candidato mais novo, com
experiência governativa, mas sem conhecimento autárquico, residindo fora do
concelho, onde os meandros das dificuldades do quotidiano se elevam, ficou
também fora das minhas opções para as eleições autárquicas.
Por último, estou agora de algum
modo convicto que o atual governante do nosso concelho e pretendente à
continuidade, face à equipa que o acompanha, nos vários órgãos autárquicos da
sua candidatura, merece a confiança dos covilhanenses para novo mandato. Por
isso, o meu voto será no Partido Socialista.
João de Jesus Nunes
jjnunes6200@@gmail.com
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