1 de junho de 2018

UMA HONRA COLABORAR HÁ 25 ANOS COM O JORNAL “O OLHANENSE”


Por vezes as várias ocupações em trabalhos culturais que estão em fase carente e de alguma pressão para o seu término não me permitem olhar com uma atenção mais cuidada para os periódicos onde tenho o privilégio de poder opinar, como é o caso deste excelente jornal, superiormente dirigido por dois Amigos: o seu Diretor José Isidoro Silva Sousa e o Diretor Adjunto Mário Proença.

Por isso só hoje endereço os meus parabéns, não só ao Sporting Clube Olhanense pelas suas bonitas 106 primaveras, como também ao Jornal O Olhanense pelos seus 55 anos de vida plena de conteúdos que fazem inveja a muitas outras publicações análogas.

Como é que este serrano, nascido há 72 anos numa aldeia do concelho da Covilhã teve contacto e se inseriu, como “colaborador permanente” no Jornal O Olhanense?

Esse facto devo-o a um Amigo, que  não cheguei a conhecer pessoalmente e que já partiu para o outro lado da vida, Augusto Ramos Teixeira, quando, em 1993, me contactou telefonicamente a propósito dum pedido que coloquei nos jornais desportivos nacionais para a tentativa de localizar Velhas Glória do Sporting Clube da Covilhã, o que deu origem ao meu segundo livro sobre a história do clube serrano, donde viriam a surgir mais duas obras sobre o mesmo, e a prefaciar e apresentar a quinta de um autor Amigo, no pretérito ano.

Daí que, tendo conhecimento da existência deste quinzenário, o Amigo Augusto Teixeira me enviou um exemplar e o contacto com o falecido Diretor Honorário a Título Póstumo, Herculano Valente (ainda não era diretor) onde passei a, esporadicamente, ver publicados alguns dos textos enviados, e algumas referências à minha pessoa, na bondade daquele Homem.

Posteriormente, quando tive conhecimento do seu insólito falecimento, e que pensaria vir a terminar aqui as minhas linhas opinativas e informativas, fui agarrado pela mão incentivadora de Mário Proença para a continuidade, o que faço, com muita alegria, até aos dias de hoje, tanto mais que, a partir do momento em que este grande Senhor tomou aos ombros a responsabilidade do quinzenário, o que é certo e verdade é que o Jornal O Olhanense subiu muitos degraus na sua melhoria, o que dá gosto colaborar com o mesmo, principalmente para quem conhece os meandros de manter um periódico a circular regularmente.

Depois, o seu Diretor e meu prezado Amigo, José Isidoro Sousa, é o único que conheci pessoalmente num jantar de aniversário do meu clube serrano, que, casualmente, ficou com a esposa na minha mesa. Mais tarde conheci o Senhor Júlio Favinha.

Como desde os meus 17 anos tive contacto de escrever nos jornais, inclusive num boletim militar enquanto estive no serviço militar obrigatório, e, depois, mais assiduamente desde que me aposentei da minha atividade profissional, com regularidade em dois semanários e, trimestralmente, no órgão do Núcleo da Covilhã da Liga dos Combatentes, de que fui subdiretor, geraram-se ainda mais raízes ligadas à escrita.

Em 2014 foi-me solicitado por um especial Amigo, CEO e Administrador da empresa que representei durante 40 anos, para escrever a história da atividade que então exercia, que é ancestral, levando a minha aventura de aceitar tal tarefa a vê-la agora já na mão do editor, romanceada, tendo passado algures pelo Algarve, pelo que também tem um bocadinho da colaboração do Amigo Mário Proença, a quem pedi algumas informações.

E é nesta veia de pensamento que mantenho acesa a chama da continuidade de transpor para o papel, a expressão do que sinto, do que penso, do que me rodeia, norteado sempre pela minha linha de pensamento, mas também na aceitação da opinião democrática dos outros.

E é neste contexto, que se consegue viajar pelo Portugal de todos nós, e pelo Mundo, através dos órgãos de comunicação social.

(In "O Olhanense", de 01-06-2018)



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