Ora bem, com muito gosto cá
estamos a partilhar com os estimados associados e os leitores em geral mais um
número d’ “O Combatente da Estrela”, no início do verão, época do ano
mais agradável para a generalidade das gentes deste recanto mais ocidental da
Europa, e não só.
Desde o último número até agora,
esta instituição em movimento continuou a desenvolver várias atividades
entretanto programadas, destacando-se o Dia do Combatente na Covilhã, em 9 de
abril; as comemorações do 93.º Aniversário do Núcleo, em 19 de maio; e a 13ª.
Peregrinação do Núcleo a Fátima, no dia 16 de junho.
Para muitos de nós tem-nos sido
reservado aquele espaço de tempo em que é necessário, no exercício de “motoristas” dos nossos netos, irmos
buscá-los à porta das escolas, quer sejam do ensino básico, do preparatório ou
do secundário; e, depois, para as atividades extras: basquetebol, natação,
música, ginástica, futebol, línguas estrangeiras com incidência no inglês, e
por aí fora.
Quem é que haveria de dizer que do
nosso tempo escolar, em que nada disto era possível, na similaridade com a
idade dos nossos netos, a futurologia se encarregaria das fontes da
modernidade, duma expansão galopante do desenvolvimento a nível mundial?!
Junho é o mês das festas
populares, e os estudantes têm de saber adaptar-se ao tempo das mesmas com a
coordenação do seu tempo de estudo na preparação para os exames que se aproximam.
Começou, logo no dia 1 de junho,
com o Dia Mundial da Criança, para no dia 10 de junho se celebrar o Dia de
Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Chegaria, entretanto, o
primeiro dos santos populares, Dia de Santo António a 13 de junho (para mim uma
data mítica culturalmente, como sempre venho assinalando), com um interregno
para o Dia do Corpo de Deus, assinalado no dia 20 e, em 21 de junho, a entrada
do verão. O São João a 24 de junho e por último o São Pedro a 29 de junho.
Mas, atenção, os cotas também têm
o seu dia, e eis que a 26 de julho é o Dia Mundial dos Avós.
Depois do frenesim para alguns
dos muitos jovens e também dos menos jovens estudantes, passada a época dos
exames, vem o descanso merecido de agosto, com alguns dias tórridos
contrabalançando com outros em que, segundo o ditado, em “agosto dá o frio pelo
rosto”.
Pois é, só que de permeio nestes
meses mais quentes surgem as habituais e lamentáveis calamidades dos incêndios
florestais que dizimam uma das principais riquezas nacionais e, incrivelmente, até
vidas humanas têm sido ceifadas e a sofreram o terror desta grande desgraça.
No dia em que escrevo este texto,
o País, através da Comunicação Social, recorda os dois anos em que ocorreu o
grande Incêndio florestal de Pedrógão Grande, em 17 de junho de 2017, que
causou 64 mortos e cerca de 200 desalojados.
Não ficaria por aqui, e em 15 de
outubro daquele mesmo ano foram registados, num só dia, 523 incêndios, que
causaram 50 mortos e cerca de 70 feridos. Este foi considerado o pior dia de
incêndios de sempre em Portugal. Os piores foram registados na região Centro e
Norte, nomeadamente Viseu (distrito mais fustigado) e Coimbra, chegando a
entrar dentro de diversas cidades, vilas e aldeias, acabando por destruir
dezenas de casas e indústrias.
Já no ano 2018 há a registar,
entre outros, um grande incêndio na Serra de Monchique, no dia 3 de agosto, que
durou até ao dia 17, consumindo mais uns bons milhares de hectares de floresta,
quando no ano anterior se haviam consumido nas chamas, só até outubro, mais de
440 mil hectares de floresta e povoamentos.
Esperemos que este ano a situação
seja menos preocupante para o País, que é o mesmo que dizer para todos nós, e
para os Bombeiros portugueses.
A este propósito, a Associação
Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, vai comemorar no dia 23 de
junho o seu 144º. Aniversário da sua fundação, associação gloriosa para a qual
tive a honra de escrever a sua história em livro, já lá vai uma década e meia.
Como o tempo passa…
João de Jesus Nunes
jjnunes6200@gmail.com
(In "O Combatente da Estrela", n.º 115, Julho 2019)
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