Covilhanense de gema, radicado há muitos anos em Lisboa, ele é, atualmente, de há vários anos, o Presidente da Direção da Casa da Covilhã em Lisboa.
Não foi com facilidade que
conseguimos obter a sua colaboração para este número, já que os seus dois
netinhos (problema de muita gente) o têm ocupado, por força da sua filha e
genro, médicos, com frequência se encontram impossibilitados de se ocupar
totalmente dos filhos.
Figura amante do desporto, que
ainda hoje pratica, esteve e continua ligado ao associativismo. Nasceu na
freguesia de São Martinho e não esquece o Oriental, nem o Sporting da Covilhã
que chegou a vestir a sua camisola nas camadas jovens. Sou uma das testemunhas
da sua grande força em prol dos interesses do Concelho da Covilhã, em Lisboa,
pronto para colaborar. Várias ações culturais se desenvolveram já na Casa da
Covilhã, em Lisboa, não esquecendo a réplica da Feira de S. Miguel, que a
pandemia veio interromper.
Se considerarmos que quem foi
obrigatoriamente mobilizado para Timor foi bafejado pela sorte, temos que considerar
que só o facto de se estar longe da família, em terras tão distantes, é já um
problema, mas, neste caso, a sorte esteve do lado de Manuel Vaz.
Corria o ano de 1970 quando o mancebo
Manuel entrou pela primeira vez numa unidade militar, por obrigação, neste caso
o Batalhão de Caçadores 6, em Castelo Branco, onde fez a recruta e depois
seguiu para as terras do Lis, onde tirou a especialidade de escriturário, no
RAL 4. Daqui foi colocado em Abrantes, onde descreve a sua vida até ser
mobilizado:
REESCREVER A HISTÓRIA
OU COMPREENDÊ-LA
Como qualquer cidadão aprendi
a História de Portugal nos livros oficiais do nosso ensino. Ainda na escola
primária, no livro de história, recordo uma foto de Mouzinho de Albuquerque
prendendo Gungunhana. A foto revelava a força do militar português contra a
impotência do rei da Gaza que liderava a luta contra o colonizador português.
Com o tempo, compreendi melhor o significado daquela foto…
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