24 de julho de 2008

RÉPLICA DA ESPADA DE NUN’ÁLVARES


Por duas vezes fiz referência, no espaço das minhas crónicas no Notícias da Covilhã, à colocação da réplica da espada de D. Nuno Álvares Pereira, há 47 anos, mais precisamente no dia 20 de Maio de 1961, aquando da passagem, pela Covilhã, das relíquias do Santo Condestável, no monumento de Nossa Senhora da Conceição.
Tive a felicidade de presenciar essas cerimónias que se transformaram numa festa, tendo havido iluminações especiais, alusivas a este evento, nalgumas ruas da cidade e no próprio edifício da Câmara Municipal, onde brilhava a imaginação duma grande figura covilhanense, o então Director Delegado dos Serviços Municipalizados, Alexandre Galvão Aibéo (podem recordar essas fotos, e outras, numa consulta ao II volume do livro “Vida e Obra dos Bombeiros Voluntários da Covilhã”, páginas 418 a 424).
Aquando da restauração do monumento, há já algum tempo, a réplica da espada foi retirada do local onde há quase meio século ali se encontrava inserida.
Na Feira das Freguesias, realizada no mês de Junho, no Pelourinho, no pavilhão da Junta de Freguesia da Conceição, viemos agora a encontrá-la, felizmente, à responsabilidade da Fraternidade Nun’Álvares, onde a mesma esteve exposta.
Foi fruto da insistência de elementos daquela Instituição que a espada veio a aparecer, quando já se encontrava num antiquário, segundo consta!
Sendo parte do património da Covilhã, não se compreende o motivo do seu desaparecimento, pelo que os covilhanenses merecem ser esclarecidos deste imbróglio.
Aqui fica o meu repto.

In Jornal do Fundão, Noticias da Covilhã e Kaminhos de 24/07/2008

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