9 de dezembro de 2015

O (DESA)APROVEITAMENTO DE ESPAÇOS DE LAZER

A cidade covilhanense está imbuída do espírito coletivo, no seio das suas agremiações, localizadas nas várias zonas citadinas, e seus termos, da grande aspiração para o melhor que possam oferecer aos seus associados, consequentemente também a suas famílias, para os momentos de lazer, que cada vez são mais, face ao envelhecimento da população.
Ou não fosse a Covilhã a detentora do maior número de agentes culturais e de recreação do distrito, atingindo perto de duzentas coletividades e associações.
Se bem que ao longo dos tempos algumas, que tiveram grandes pergaminhos na cultura e desporto da cidade, sucumbiram para não mais se levantarem, outras ressurgiram das cinzas e por aí vão andando, no empenho dos seus dirigentes.
Ora, houve uma via associativa no empenhamento municipal, dando a possibilidade de melhoramentos nas suas sedes, que, nalguns casos deram passos maiores que as suas pernas e hoje veem-se confrontados com elevadíssimos compromissos financeiros; outras, se a razão da sua atual existência é a quase exclusividade de um bar, não têm razão de existir.
Mas na dinâmica de outros dirigentes, conseguiram na exemplaridade do que é o fazer e o saber fazer, erguer baluartes no âmago da solidariedade, que extravasa a ação profícua para com os seus associados.
Mas já não é admissível ver alguns espaços há muito tempo desaproveitados, como as fotos documentam, retirando a possibilidade de cumprirem a missão para que foram criados, sem jamais terem sido utilizados.
Efetivamente, os dois campos de ténis que foram o sonho do Académico dos Penedos Altos, construídos há uma dúzia de anos, encontram-se quase num lameiro, encerrados, impossibilitando, já que para courts de ténis não pode assim funcionar, que as crianças que por ali andam de bicicleta não tenham a oportunidade de ali se divertirem com segurança. Este desagrado já foi sentido em tempos, ainda na liderança camarária do anterior autarca, devido ao facto de no Bairro dos Penedos Altos não existirem espaços infantis para as crianças poderem andar de bicicleta e praticarem outro tipo de atividades lúdicas.
Senhores autarcas, em colaboração com os dirigentes associativos, venham in loco e deem aproveitamento a estes espaços inativos pois as crianças, o melhor do mundo, não se compadecem com a passividade existencial.


(In "fórum Covilhã", de 09-12-2015)

Sem comentários: