A cidade covilhanense está imbuída do espírito coletivo, no
seio das suas agremiações, localizadas nas várias zonas citadinas, e seus termos,
da grande aspiração para o melhor que possam oferecer aos seus associados,
consequentemente também a suas famílias, para os momentos de lazer, que cada
vez são mais, face ao envelhecimento da população.
Ou não fosse a Covilhã a detentora do maior número de
agentes culturais e de recreação do distrito, atingindo perto de duzentas
coletividades e associações.
Se bem que ao longo dos tempos algumas, que tiveram grandes
pergaminhos na cultura e desporto da cidade, sucumbiram para não mais se
levantarem, outras ressurgiram das cinzas e por aí vão andando, no empenho dos
seus dirigentes.
Ora, houve uma via associativa no empenhamento municipal,
dando a possibilidade de melhoramentos nas suas sedes, que, nalguns casos deram
passos maiores que as suas pernas e hoje veem-se confrontados com elevadíssimos
compromissos financeiros; outras, se a razão da sua atual existência é a quase
exclusividade de um bar, não têm razão de existir.
Mas na dinâmica de outros dirigentes, conseguiram na
exemplaridade do que é o fazer e o saber fazer, erguer baluartes no âmago da
solidariedade, que extravasa a ação profícua para com os seus associados.
Mas já não é admissível ver alguns espaços há muito tempo
desaproveitados, como as fotos documentam, retirando a possibilidade de
cumprirem a missão para que foram criados, sem jamais terem sido utilizados.
Efetivamente, os dois campos de ténis que foram o sonho do
Académico dos Penedos Altos, construídos há uma dúzia de anos, encontram-se
quase num lameiro, encerrados, impossibilitando, já que para courts de ténis não pode assim funcionar,
que as crianças que por ali andam de bicicleta não tenham a oportunidade de ali
se divertirem com segurança. Este desagrado já foi sentido em tempos, ainda na
liderança camarária do anterior autarca, devido ao facto de no Bairro dos
Penedos Altos não existirem espaços infantis para as crianças poderem andar de
bicicleta e praticarem outro tipo de atividades lúdicas.
Senhores autarcas, em colaboração com os dirigentes
associativos, venham in loco e deem
aproveitamento a estes espaços inativos pois as crianças, o melhor do mundo,
não se compadecem com a passividade existencial.
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