Numa altura em que alguns
periódicos se veem forçados a passar do papel para a exclusividade do digital,
com a consequente perda do maior interesse pela leitura, se não mesmo quando a
rejeitam, já que o papel traz com o seu cheiro e apalpar o apelativo para uma
leitura mais amena, é assaz louvável o esforço desenvolvido pelos que mantêm
este quinzenário de pé, contra ventos e marés.
É preciso uma vontade indómita
para dar de si, no barco do voluntariado, banhado pelas águas da gratuitidade,
o esforço que dá forma a páginas soberbas d’O OLHANENSE.
Não tenham pena do tempo gasto em
prol de algo que seja importante dar a lume, quão de interessante dar a
conhecer, da história nacional à local ou regional, à curiosidade, ao reviver
tempos idos da nossa meninice, que o diga o incansável Mário Proença, Diretor
Adjunto deste quinzenário.
O OLHANENSE está de
parabéns, assim continue a ser o baluarte do histórico Clube algarvio que
merece e se impõe regresse tão breve quanto possível aos maiores do futebol
português.
Mas, como várias vezes tenho
referido, este quinzenário não é só de âmbito desportivo, embora seja a sua
génese, mas face às gentes dinâmicas que se embrenharam no papel do papel de
saber manter vivo um periódico em prol duma população, dá gosto ver todo o
aspeto cultural que envolve o Jornal O Olhanense.
Parabéns, pois, a todos os seus
Obreiros, por mais um ano de vida intensa em favor não só das gentes algarvias
como de vários pontos do País.
João de Jesus Nunes
Covilhã
(In quinzenário "O Olhanense", de 15-05-2022)
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