17 de maio de 2022

59 PRIMAVERAS NA VIDA DE UM JORNAL

 

Numa altura em que alguns periódicos se veem forçados a passar do papel para a exclusividade do digital, com a consequente perda do maior interesse pela leitura, se não mesmo quando a rejeitam, já que o papel traz com o seu cheiro e apalpar o apelativo para uma leitura mais amena, é assaz louvável o esforço desenvolvido pelos que mantêm este quinzenário de pé, contra ventos e marés.

É preciso uma vontade indómita para dar de si, no barco do voluntariado, banhado pelas águas da gratuitidade, o esforço que dá forma a páginas soberbas d’O OLHANENSE.

Não tenham pena do tempo gasto em prol de algo que seja importante dar a lume, quão de interessante dar a conhecer, da história nacional à local ou regional, à curiosidade, ao reviver tempos idos da nossa meninice, que o diga o incansável Mário Proença, Diretor Adjunto deste quinzenário.

O OLHANENSE está de parabéns, assim continue a ser o baluarte do histórico Clube algarvio que merece e se impõe regresse tão breve quanto possível aos maiores do futebol português.

Mas, como várias vezes tenho referido, este quinzenário não é só de âmbito desportivo, embora seja a sua génese, mas face às gentes dinâmicas que se embrenharam no papel do papel de saber manter vivo um periódico em prol duma população, dá gosto ver todo o aspeto cultural que envolve o Jornal O Olhanense.

Parabéns, pois, a todos os seus Obreiros, por mais um ano de vida intensa em favor não só das gentes algarvias como de vários pontos do País.

 

João de Jesus Nunes

Covilhã

(In quinzenário "O Olhanense", de 15-05-2022)


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