Foi no dia 17 de Abril a tomada de posse dos órgãos nacionais que vão ter a responsabilidade pela condução dos destinos das Conferências da Sociedade de São Vicente de Paulo em Portugal (SSVP).
A Assembleia que se realizou no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, teve o mesmo repleto, com perto de três mil peregrinos que se integraram na Peregrinação Nacional ao Santuário de Fátima. Ali ouvirem vários oradores, entre os quais o Padre Nóbrega – Assistente Nacional, o Prof. Doutor Alfredo Bruto da Costa – Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, e D. Carlos Azevedo – Bispo Auxiliar de Lisboa. Vieram de todos os recantos do País, pertencentes aos 22 Conselhos Centrais.
Nas primeiras filas do grande anfiteatro lá se posicionou o Conselho Central da Guarda que integrou mais de três dezenas de confrades do Conselho de Zona da Covilhã, que, por sua vez engloba várias Conferências, não só da Cidade como da Região. Mostraram assim o seu apoio ao novo Presidente Nacional, há muitos anos radicado na Covilhã.
Efectivamente, António Correia Saraiva, bancário aposentado, de 64 anos, natural da Região, tornara-se há muitos anos covilhanense pelo coração, e veio-se a dedicar, ao longo de 38 anos, à vida da solidariedade, no âmbito das Conferências da SSVP.
O Presidente Nacional Correia Saraiva iniciou-se nas Conferências da SSVP, em S. José – Penedos Altos, foi Presidente da Conferência da SSVP de S. Pedro, da Covilhã, Presidente do Conselho de Zona (antigo Conselho Particular), Presidente do Conselho Central da Guarda, tendo ainda sido Presidente do Conselho Fiscal Nacional.
O agora investido nas novas funções, substituindo uma Comissão de Gestão, e sendo sucessor dum grande Presidente Nacional – Torres da Silva, retirado por doença, propôs-se desde já dinamizar as Conferências, proporcionando espaço aos jovens, conhecedor que o índice de confrades se situa em idades já muito avançadas.
Também se comemoram 350 anos da morte do patrono das Conferências – São Vicente de Paulo – nascido duma família pobre e que viria a chamar-se “O Pai dos Pobres”.
As Conferências da SSVP iniciaram-se em 1833 em Paris, pelo italiano António Frederico Ozanam, que as colocou sob o patrocínio de S. Vicente de Paulo, e, desde logo, se irradiaram por todo o mundo, chegando a vez de Portugal criar a sua primeira Conferência, em 1859, na cidade de Lisboa.
«Desde a simples oferta de “umas achas de lenha” – oferta inicial de Ozanam às famílias que primeiro visitou em Paris – às ofertas de roupa, livros, medicamentos, ajuda na procura de empregos e internamentos, visitas a lares, hospitais, cadeias, a acção vicentina procura dar resposta mais ou menos imediata ou simples encaminhamento das situações mais difíceis para as vias possíveis de resolução, inquietando consciências indiferentes, apesar de responsáveis mas com possibilidade de resposta à situação de pobreza e sofrimento».
Na Covilhã há três Conferências centenárias. Foram elas que deram origem à criação de instituições antigas como o Albergue dos Inválidos do Trabalho (actualmente com a designação de Lar de São José), A Cozinha Económica e o Património dos Pobres.
Actualmente, face às grandes crises que grassam no nosso País, e novas formas de pobreza, as Conferencias de S. Vicente de Paulo exercem uma grande acção humanitária e da solidariedade, substituindo-se ao Estado.
(In Jornal Notícias da Covilhã, de 29/04/2010 e Jornal O Olhanense, de 01/05/2010)
A Assembleia que se realizou no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, teve o mesmo repleto, com perto de três mil peregrinos que se integraram na Peregrinação Nacional ao Santuário de Fátima. Ali ouvirem vários oradores, entre os quais o Padre Nóbrega – Assistente Nacional, o Prof. Doutor Alfredo Bruto da Costa – Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, e D. Carlos Azevedo – Bispo Auxiliar de Lisboa. Vieram de todos os recantos do País, pertencentes aos 22 Conselhos Centrais.
Nas primeiras filas do grande anfiteatro lá se posicionou o Conselho Central da Guarda que integrou mais de três dezenas de confrades do Conselho de Zona da Covilhã, que, por sua vez engloba várias Conferências, não só da Cidade como da Região. Mostraram assim o seu apoio ao novo Presidente Nacional, há muitos anos radicado na Covilhã.
Efectivamente, António Correia Saraiva, bancário aposentado, de 64 anos, natural da Região, tornara-se há muitos anos covilhanense pelo coração, e veio-se a dedicar, ao longo de 38 anos, à vida da solidariedade, no âmbito das Conferências da SSVP.
O Presidente Nacional Correia Saraiva iniciou-se nas Conferências da SSVP, em S. José – Penedos Altos, foi Presidente da Conferência da SSVP de S. Pedro, da Covilhã, Presidente do Conselho de Zona (antigo Conselho Particular), Presidente do Conselho Central da Guarda, tendo ainda sido Presidente do Conselho Fiscal Nacional.
O agora investido nas novas funções, substituindo uma Comissão de Gestão, e sendo sucessor dum grande Presidente Nacional – Torres da Silva, retirado por doença, propôs-se desde já dinamizar as Conferências, proporcionando espaço aos jovens, conhecedor que o índice de confrades se situa em idades já muito avançadas.
Também se comemoram 350 anos da morte do patrono das Conferências – São Vicente de Paulo – nascido duma família pobre e que viria a chamar-se “O Pai dos Pobres”.
As Conferências da SSVP iniciaram-se em 1833 em Paris, pelo italiano António Frederico Ozanam, que as colocou sob o patrocínio de S. Vicente de Paulo, e, desde logo, se irradiaram por todo o mundo, chegando a vez de Portugal criar a sua primeira Conferência, em 1859, na cidade de Lisboa.
«Desde a simples oferta de “umas achas de lenha” – oferta inicial de Ozanam às famílias que primeiro visitou em Paris – às ofertas de roupa, livros, medicamentos, ajuda na procura de empregos e internamentos, visitas a lares, hospitais, cadeias, a acção vicentina procura dar resposta mais ou menos imediata ou simples encaminhamento das situações mais difíceis para as vias possíveis de resolução, inquietando consciências indiferentes, apesar de responsáveis mas com possibilidade de resposta à situação de pobreza e sofrimento».
Na Covilhã há três Conferências centenárias. Foram elas que deram origem à criação de instituições antigas como o Albergue dos Inválidos do Trabalho (actualmente com a designação de Lar de São José), A Cozinha Económica e o Património dos Pobres.
Actualmente, face às grandes crises que grassam no nosso País, e novas formas de pobreza, as Conferencias de S. Vicente de Paulo exercem uma grande acção humanitária e da solidariedade, substituindo-se ao Estado.
(In Jornal Notícias da Covilhã, de 29/04/2010 e Jornal O Olhanense, de 01/05/2010)
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