É este o título que dei ao texto
para este número. Efetivamente, o dicionário dá vários exemplos e para este
verbo transitivo e intransitivo, quer dizer “começar de novo ou ter recomeço o
que se interrompeu”. Isto é, “continuar”.
“Se bem me lembro”, na recordação
de Vitorino Nemésio, foi no n.º 95 deste jornal, de janeiro a maio de 2014 que,
então como subdiretor, sugeri a criação de três páginas distintas (“Entrevista
a um Combatente”, “Sobre Desporto” e “Conte-nos a sua História”, de um antigo
Combatente).
A “Entrevista a um Combatente”
acabaria depois por se fundir na página alusiva a “Conte-nos a sua História”.
Entretanto, um convite do então
CEO da Liberty Seguros em Portugal, insistiu para que escrevesse a “História
dos Seguros em Portugal”, isto no dia 13 de junho de 2014, um mês depois de ter
assumido a tarefa de subdiretor de O
Combatente da Estrela.
Aguentei tanto quanto pude, com
as duas responsabilidades, até que em 2 de janeiro de 2017 coloquei o problema
à Direção deste Núcleo da Liga dos Combatentes, da minha impossibilidade de
manter as duas colunas que então me propusera executar, continuando no entanto
com o editorial, já que nem eu calculava que daqui para a frente iriam surgir
centenas de horas de trabalho para a concretização do livro a que dei o título
“O Documento Antigo – Uma outra forma de ver os Seguros”, referida no último
número de “O Combatente da Estrela”.
Assim, o n.º 105, de janeiro a
março de 2017 foi o último em que se mantiveram as referidas páginas, da minha
responsabilidade, passando os posteriores números a ter inserida a página
desportiva da responsabilidade do entusiasta pelo desporto citadino, Carlos
Miguel Saraiva, mormente do Sporting Clube da Covilhã (SCC), de que eu já havia
escrito quatro livros diferentes, e tive o prazer de prefaciar, e apresentar, a
sua obra também sobre o SCC – “História do SCC” – tendo, para mim, a felicidade
de ver alguém a dar continuidade, com assaz entusiasmo, ao maior clube da Beira
Interior – o nosso SCC. Assim, o Miguel Saraiva tem-se encarregado, com muito
mérito, dessa página n’O Combatente da Estrela.
Como já foi referido, sobre o
livro que, com grande insistência me foi solicitado escrever, atrás referido, e
para não faltar a um compromisso baseado na grande confiança em mim depositada,
acabei por terminar o livro em 13 de junho passado, um trabalho de 896 páginas,
comportando toda a história dos seguros desde a antiguidade até aos dias de
hoje, em duas partes, conforme já referi, e, desta forma já inédito no mercado,
reforcei esse ineditismo inserindo-lhe um cunho romanesco.
Na parte romanceada que originava
pausas de ficcionadas tertúlias em vários pontos do País, com início em Valbom
(Gondomar), Porto, Leiria, Algarve, Covilhã e Lisboa, foram inseridas várias
personagens reais, na sua maioria covilhanenses, e outra fictícias, que se
desenrolavam em estabelecimentos reais (confeitarias, cafés, tascas e
restaurantes).
Dava assim oportunidade de falar
sobre figuras e eventos históricos das localidades onde se desenvolviam as
ficcionadas tertúlias. Por exemplo, na Covilhã, surgiram duas tertúlias:
“Tertúlia Hotel Covilhã Jardim” e “Tertúlia do Celso”.
Na “Tertúlia Hotel Covilhã
Jardim” tive o prazer de poder contar com personagens reais do Núcleo da
Covilhã da Liga dos Combatentes, entre os quais os amigos João Azevedo, João
Mota, Victor Oliveira, José Matias, e ainda o João Petrucci.
A apresentação do livro, a cargo
do novo CEO da Liberty Seguros em Portugal, Dr. Rogério Bicho, que ocorreu no
Salão Nobre da Câmara Municipal da Covilhã, foi um êxito e daqui extraímos uma
foto com os elementos tertulianos, personagens reais deste Núcleo, para o livro
“O Documento Antigo – Uma outra forma de ver os Seguros”, onde estiveram
presentes, e agradeço.
Assim, volvido mais de um ano e meio, volto à
disponibilidade para recomeçar com a rubrica “Conte-nos a sua história”, que neste número se reporta ao antigo
Combatente João Fernando Mota.
(In "O Combatente da Estrela", n.º 112 Outubro/2018, digital)
Sem comentários:
Enviar um comentário