Foram mais de uma centena, entre
casais e aqueles que vinham sós. Foi no passado dia 13 de outubro. A um
restaurante da Cidade, iam chegando muitos dos que já não se viam há décadas. E
havia famílias daquela geração dos anos 40 do século passado, na sua maioria,
em que eram muitos irmãos.
Vários encontros nostálgicos, tal
como este, daqueles tempos da vivência entre vizinhos e amigos de outrora, da
infância à juventude, se vêm despertando no emergir de novos encontros de
amizade.
Estes vieram de vários pontos do
País, tal como os irmãos Capelo radicados do Norte ao Algarve; o Galhano de
Vila Franca de Xira; o Américo Ferreira e a irmã Gabriela, assim como a Maria
José Duarte, de Lisboa, entre outros.
Foram sãos momentos de franco
convívio, onde não faltou o fado na excelente voz de uma jovem.
A amizade, como sempre tenho
dito, é uma festa. E quando ela perdura desde a infância e juventude, como em
vários momentos foram recordados, independentemente das vicissitudes da vida, repercute-se
de uma alegria redobrada.
É que, a partir dos anos 60 do
mesmo século foi a irrevogável partida para outros pontos do retângulo
português, e além-fronteiras, para as suas vidas profissionais e constituição
de família.
De meninos e moços de outrora
surgem agora já não como papás, mas com uma promoção superior, a de avós, neste
ano da graça de 2018.
E assim se dissiparam alguns
momentos que, parecendo hiperbólicos, mais não foram que resultantes da
nostalgia de muitos de nós, todos no óbvio de mortais, mas procurando sempre um
resquício de podermos abraçar os que ainda se mantêm no mundo dos vivos.
E o sol, antes do anunciado surgimento do furacão Leslie, disse-nos adeus até ao próximo
encontro.(In "fórum Covilhã", de 23-10-2018 e "Notícias da Covilhã", de 25-10-2018)
Sem comentários:
Enviar um comentário